Dino Alves voltou a marcar a diferença pela teatralidade que colocou no desfile, que começou com algumas manequins a servirem de tela para a projeção de imagens como árvores e pássaros.

Nesta coleção - subjugada ao tema «Freedom» (Liberdade) - acabaram por sobressair os estampados, um a preto e branco e outros três a cores. Para o próximo inverno optou por materiais como as lãs, as sedas, as peles falsas e os tecidos tecnológicos.

«Este é o meu lema enquanto criador. Nunca gostei de espartilhos e nunca usei fórmulas nem regras para criar o que quer que seja. O facto de não ter feito curso de estilismo, mas sim de Artes Plásticas, deu-me alguma liberdade como criador de moda e penso que terá sido uma das razões de ter conquistado algum destaque no panorama da moda. Por isso este tema não poderia encaixar melhor na minha maneira de estar como criativo, porque nem entendo sequer que aos criadores imponham regras e limitações no contexto do seu trabalho artístico, obviamente», afirmou o estilista antes do início do desfile.