Roger Iribarne, atleta cubano do Benfica, mantém a vontade de representar em breve a seleção portuguesa nas grandes provas internacionais, seguindo o exemplo de Pedro Pablo Pichardo.
O processo de naturalização tem sofrido alguns atrasos e já perdura há cerca de um ano, mas em declarações à Agência Lusa, o atleta diz que as coisas estão agora encaminhadas.
«Não posso dizer que falta muito ou pouco, mas posso dizer que está a caminhar. Agora, não sei se sairá amanhã, depois de amanhã ou no próximo ano. Sei é que esse processo está a avançar bem e continuo tranquilo à espera», disse.
Nos últimos dias, notícias oriundas de Cuba veiculavam alegadas negociações de Roger Iribarne e do velocista Reynier Mena, que também pertence ao Benfica, com a federação local para que ambos voltassem a representar Cuba, tendo em vista a participação nos Mundiais, em Budapeste.
O que Roger Iribarne desmente por completo.
«Liguei para a Federação Cubana de Atletismo para ver de onde é que tinha saído essa notícia e ninguém sabia. Essa notícia de voltar a competir por Cuba é completamente falsa», reagiu o 12.º classificado do ranking mundial dos 110 metros barreiras.
Roger Iribarne, de 27 anos, assume estar «decidido a competir por Portugal e representar a bandeira nacional» e partilha esses «propósitos» com Reynier Mena, 10.º do mundo nos 200 metros e 85.º nos 100, que esteve ausente da 85.ª edição dos Nacionais, por lesão.
