A segunda edição da Maratona de Lisboa, marcada para 5 de outubro, vai ter algumas novidades relativamente ao ano passado, apresentadas esta quinta-feira pelo mentor e organizador da competição e presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia.

«Parte às 8:30 para ser mais fresco, para que os atletas não sofram se houver um dia de calor. No percurso, em vez de subir e dar a volta ao casino, a prova começará no hipódromo de Cascais e depois irá à Boca do Inferno e será a descer», revelou o responsável.

Assim, a prova terá inicio cerca de duas horas mais cedo e sofrerá um ligeiro desvio no percurso. Segundo Carlos Móia, a edição anterior «fazia os atletas perderam alguns segundos na subida, num pormenor de 600 metros».

O presidente espera que a prova deste ano seja «extremamente competitiva» lembrando que a meta passa por baixar o tempo do ano anterior (2:09). O melhor atleta português situava-se nas 2:06 (António Pinto, em Londres) e, este ano, participarão um de 2:05 (Martin Lel), dois de 2:06 (Philip Sanga e Stephen Tun) e três com 2:07 (Samuel Ndungu, Yared Asmeron e Dereje Tulu).

A Maratona de Lisboa passou a sustentar o «Gold Label» da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), distinção que a coloca como uma das melhores maratonas do mundo.

«Está equiparada a Londres, Berlim ou Nova Iorque, uma coisa que Hamburgo, Praga ou Amesterdão [são Silver Label] gostariam de ter e Lisboa, no seu segundo ano, é já considerada ao nível das melhores maratonas do mundo», sublinhou Móia.

As inscrições estão praticamente fechadas e o número de participantes ronda os 4 mil atletas, sendo que 3 mil são estrangeiros.

O objetivo do organizador é tornar o percurso mais rápido e atrair mais atletas de elite, pelo que admite que em 2015 se volte a fazer alterações.

A Maratona de Lisboa coincidira com o campeonato Nacional de Maratona ( da federação portuguesa de atletismo).