A Astana aproveitou uma etapa de dificuldade moderada para reduzir a concorrência na Volta a Itália. O jovem italiano Davide Formolo (Cannondale-Garmin) foi o único resistente de uma numerosa fuga ao trabalho fulminante da Astana, que limitou as ameaças à candidatura à vitória final de Fabio Aru a Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) e Richie Porte (Sky).
 
As três contagens de terceira categoria, curtas e intensas, num percurso de 150 quilómetros e uma fuga que, no seu expoente máximo, chegou a ter 28 ciclistas, originaram uma convulsão no pelotão. Nomes como Roman Kreuziger (Tinkoff-Saxo), Tom Danielson e Davide Formolo (Cannondale-Garmin), Amaël Moinard (BMC) ou Franco Pellizotti (Androni Giocattoli) obrigaram a uma perseguição intensa das equipas dos homens da geral, que afastou, de imediato, o camisola rosa Michael Matthews (Orica-GreenEdge) – perdeu 20 minutos.
 
O jovem Davide Formolo descobriu forças onde estas já não existiam para se aguentar isolado na frente e pedalou contra os grandes do pelotão, chegando isolado a La Spezia, com o tempo de 03:47.59 horas.
 
O australiano Simon Clarke conquistou a camisola rosa na sua primeira participação no Giro e tem agora o seu colega Johan Esteban Chaves, a dez segundos, e Kreuziger e Contador, a 17.
 
André Cardoso (Cannondale-Garmin) voltou a ser o melhor luso, na 49.ª posição, a 13.15 minutos de Formolo, enquanto Sérgio Paulinho, chamado ao trabalho na Tinkoff-Saxo, perdeu 20 minutos. Já Fábio Silvestre (Trek) foi 163.º, a 21.15 minutos do vencedor.
 
Na geral, Cardoso subiu duas posições e é 46.º, a 13.56 minutos de Clarke, Paulinho é 85.º, a 27.29 minutos, e Silvestre é 150.º, a 44.01 minutos.
 
Na quarta-feira, a quinta etapa, com 152 quilómetros, liga La Spezia ao alto de Abetone, que culmina uma subida de 17 quilómetros.