O antigo ciclista Nuno Ribeiro, diretor desportivo da extinta W52-FC Porto, foi suspenso por 25 anos pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP),  na sequência do processo Prova Limpa.

De acordo com a lista de sanções disciplinares da ADoP, Nuno Ribeiro ficará suspenso até 15 de dezembro de 2047, por «tráfico, administração e posse de substâncias proibidas e métodos proibidos», nomeadamente hormonas, testosterona, e betametasona.

O antigo diretor da W52-FC Porto é um dos 26 arguidos do processo Prova Limpa e vai responder pelos crimes de tráfico de substâncias e métodos proibidos, assim como pelo crime de administração de substância e métodos proibidos, decidiu em 29 de setembro o Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel.

Ribeiro tem um historial de doping já que, enquanto ciclista, foi suspenso por dois anos e perdeu a vitória na Volta a Portugal de 2009, devido a um positivo por EPO-CERA (eritropoietina de ação prolongada) registado num controlo fora de competição.

Já antes disso, em 2005, o vencedor da Volta2003 foi despedido pela sua equipa de então, a Liberty-Seguros-Würth, e excluído da Volta à Itália por ter apresentado uma taxa de hematócrito (glóbulos vermelhos) superior ao limite permitido.