O financiamento ao desporto português baixou cerca de cinco milhões de euros no ciclo compreendido entre 2011-2014, no qual aumentou o número de praticantes, mas baixou o de clubes e da globalidade dos agentes desportivos.

Segundo dados divulgados pelo Governo, o desporto nacional perdeu 4.747.730 euros (38.180.237 euros para 33.432.507), números que se refletem na diminuição de desportistas seniores, árbitros/juízes e dirigentes, embora o número de medalhas internacionais tenha subido: 134 em número, de 311 para 445.

No entanto, em termos gerais, os números revelam o declínio no número de clubes em 407 para os 10.455, os treinadores baixaram 1.382 para os 18.366, tal como os árbitros em 2.084 para os 13.359 e os dirigentes em 3.037 para os 36.457.

Já os praticantes totais aumentaram 23.180 (523.168 para 546.348), devido em parte ao aumento de 22.584 até à idade de júnior, fixados agora em 321.204.

Os seniores baixaram 7.734 para 136.918, em contrapartida com as desportistas femininas que aumentaram 10.097 para 141.725 e dos veteranos que cresceram 11.277 para 41.374.

Quanto às federações, as cinco maiores são o futebol (158.738 praticantes), andebol (50.114), voleibol (43.076), basquetebol (35.590) e campismo e montanhismo (32.585).