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Uma regra de ouro, principalmente numa altura de crise e de anúncios quase diários de desemprego. A «partner» da consultora Neves de Almeida, Isabel Rita, dá algumas dicas em entrevista à Agência Financeira.
Medir a satisfação
Como se mede a motivação? É simples, as consultoras desenvolvem vários estudos, em que o trabalhador tem de responder a questões, tais como: o chefe conhece-me? Elogia o meu trabalho? E através das respostas é possível medir o estado de satisfação.
«As organizações devem estar preparadas para motivar a equipa como um todo, mas também para terem um plano de desenvolvimento individual. Sempre que somos compreendidos, sempre que alguém se preocupa connosco, isso é um factor de motivação», acrescenta a consultora.
PME pouco sensíveis na motivação de equipas
O que é certo é que o grande trabalho a fazer cabe às equipas de recursos humanos. «As empresas tem de saber qual o papel de cada um na organização. Se estes aspectos forem contemplados numa gestão do dia a dia, algumas questões como a ansiedade e a perturbação ficariam dissipados», revela Isabel Rita.
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A responsável reconhece, no entanto, que este trabalho tem sido feito mais nas grandes companhias, já que nas pequenas e médias empresas (PME) «ainda há muito trabalho a fazer».
A «facilidade» com que os resultados apareciam contribuíram, no entender da mesma, para que as PME não tenham dado a devida atenção para a necessidade de motivar equipas.
«Até há pouco tempo, as empresas apresentavam resultados mesmo que os seus líderes não tivessem competência nesta matéria, nunca passaram por um momento em que valorizassem a liderança como um elemento diferenciador».
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