Mourinho,que se encontra de visita a Israel, voltou a afirmar que quer, um dia, ser seleccionador de Portugal. Este dado não é novo, a novidade reside no facto de o treinador do Chelsea revelar que quer sê-lo durante uns quatros anos: «A única coisa que é compulsiva em mim, é vir a ser seleccionador português. A minha ideia é trabalhar durante mais 13 anos. Por isso, se dedicar quatro deles à Selecção Nacional, ainda terei nove anos de futebol inglês pela frente.»
O técnico, que participou numa palestra com treinadores das I e II divisões de Israel, afastou por completo qualquer possibilidade de vir a substituir Sven-Goran Eriksson na Selecção inglesa: «Ser seleccionador de Inglaterra não é para mim. Em primeiro lugar, o cargo está bem entregue. Em segundo, quando o Sven decidir sair, ou quando a Federação inglesa decidir que é tempo de ele partir, o cargo deverá ser ocupado por um inglês.»
Ainda Frisk e a confiança no «staff»
O treinador do Chelsea voltou a falar da alegada visita do treinador do Barcelona, Frank Rijkaard, ao balneário do árbitro Anders Frisk, no intervalo do jogo entre as duas equipas para a Liga dos Campeões. O sueco e o técnico dos catalães sempre negaram a existência do encontro e Frisk acabou por abandonar a carreira, apontando que recebeu ameaças de morte de adeptos ingleses.
A UEFA decidiu investigar e abriu um inquérito. Quinta-feira, Mourinho terá de apresentar a sua defesa. O português diz que vai manter o que disse já que confia na palavra do seu adjunto Steve Clarke e de um dos seus seguranças, alegadamente testemunhas do encontro: «Se os elementos da minha equipa me dizem que aconteceu, assumo isso como uma verdade. Não posso trabalhar sem lealdade. Tenho de acreditar na minha equipa.»