Liliana Cá alcançou na o sexto lugar no lançamento do disco nos Mundiais de atletismo, num sexto dia em que Mariana Machado e Cátia Azevedo terminaram as respetivas participações, em Eugene, nos Estados Unidos.
A lançadora do Sporting, quinta nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, conseguiu a segunda melhor classificação portuguesa nos 18.ºs Mundiais até ao momento, depois do quinto lugar de Auriol Dongmo, no lançamento do peso, com um arremesso do disco a 63,99 metros, a sua melhor marca do ano.
Aos 35 anos, a atleta natural do Barreiro estreou-se com o sexto lugar, igualando o melhor resultado nacional de sempre no disco, que estava na posse de Teresa Machado, com o sexto posto alcançado em Atenas1997.
A lançadora do Sporting ficou a menos de um metro da neerlandesa Jorinde van Kinken (64,97) e da alemã Claudine Vita (64,24), quarta e quinta classificadas, respetivamente, ambas com marcas abaixo do seu recorde nacional (66,40).
Filha de Albertina Machado caiu nas meias-finais dos 5.000 metros
Igualmente estreante em Mundiais, a jovem Mariana Machado, de 21 anos, foi eliminada nas meias-finais dos 5.000 metros, apesar de ter melhorado a sua marca em sete segundos e estabelecido o novo recorde nacional de sub-23, com 15.18,09 minutos – o anterior máximo tinha 20 anos e era detido por Inês Monteiro (15.21,05).
Ao cumprir as 12 voltas e meia em 15.18,09 minutos, que lhe valeu o 12.º lugar na sua série e o 20.º nas meias-finais, a filha de Albertina Machado, sétima nos 10.000 metros em Seul1988 e nos Mundiais Roma1987, subiu ao top-10 da distância entre as portuguesas.
A meio-fundista do Sp. Braga só ficou atrás da recordista nacional Fernanda Ribeiro (14.36,45) e das consagradas Jessica Augusto (14.37,07), Sara Moreira (14.54,71), Inês Monteiro (15.01,06), Albertina Dias (15.05,12), Aurora Cunha (15.06,96), Marina Bastos (15.07,29) e Dulce Félix (15.08,02).
Depois do 17.º lugar em Tóquio2020, e do 31.º no Rio2016, Cátia Azevedo terminou a competição dos 400 metros no 19.º lugar, com 51,79 segundos, na primeira série, na segunda participação em Mundiais, melhorando o 40.º posto de Doha2019.
A velocista natural de Oliveira de Azeméis, de 28 anos, conseguiu a melhor classificação portuguesa na distância de sempre em campeonatos do mundo, superando o 29.º posto de Carmo Tavares (52,86), em Sevilha1999.
Repescada para as semifinais com o 15.º tempo nas eliminatórias (51,55), a atleta do Sporting voltou a falhar a melhoria do seu recorde nacional (50,59), quedando-se pelo sétimo lugar na primeira série, vencida por Shaunae Miller-Uibo, das Bahamas, em 49,55.
Pablo Pichardo, Tiago Luís Pereira e Leandro Ramos vão entrar em ação
Pedro Pablo Pichardo, campeão olímpico do triplo salto, entra em ação na próxima madrugada, disputando a qualificação para a final, juntamente com Tiago Luís Pereira, tal como Leandro Ramos no dardo.
A marca de qualificação direta para a final, agendada para sábado, a partir das 18h00 (2h00 de domingo), está fixada em 17,05 metros, sendo possível a repescagem para que sejam preenchidos os 12 lugares.
O início da qualificação está marcado para as 18h20 (2h20 de sexta-feira em Lisboa), com Pichardo, quarto nos Mundiais Doha2019, no grupo A, e Pereira, 12.º da hierarquia, com 16,90 metros como melhor marca do ano, depois de ter fixado o seu recorde pessoal em 17,11, em 2021, no B.
Também estreante, tal como Tiago Pereira, Leandro Ramos, de 21 anos, procura um dos 12 lugares na final do lançamento do dardo, a partir das 18h35 (2h35), no grupo B.
O lançador do Benfica estabeleceu em 84,78 metros o recorde nacional, em maio, entrando em competição em Eugene2022 com a nona melhor marca, numa hierarquia liderada pelo granadino Anderson Peters, campeão do mundo, com 93,07.
A final do dardo está marcada para sábado, às 18h35 (2h35 de domingo) e vai ser disputada pelos oito lançadores que superarem 83,50 metros ou pelos 12 melhores.