Ramires e Ronaldinho Gaúcho foram apostas de Scolari nos primeiros jogos desde o regresso de Felipão, mas acabaram por ficar fora das escolhas para a Confederações.

José Maria Marin, presidente da CBF, em entrevista ao jornal «O Globo», criticou o comportamento do médio do Chelsea e do avançado do At. Mineiro e explicou as razões da opção.

Ainda que não tenha citado o nome de Ramires, comentou o episódio de m jogador que teria dado prioridade a um jantar particular em vez de se apresentar na seleção: «Comportamento dentro e fora do relvado é fundamental. Você está me entendendo? Teve um jogador que deu prioridade a um jantar», observou Marin.

O líder da CBF foi desafiado a dizer quem era esse jogador, mas preferiu não mencionar Ramires. Mesmo assim, deu uma pista: «Não cito nome. Mas a mulher dele ainda disse que a seleção era uma máfia, porque ele não foi mais convocado», disse. «Não falo nome, mas foi um jogador que atua na Inglaterra. Imagina se o Thiago Silva virasse para o grupo e falasse que não poderia aceitar uma convocação para enfrentar a Rússia e a Itália, porque a mulher dele marcou um jantar com as amigas... Jamais! Todos os jogadores sabem dessa história do jogador que trocou a seleção por um jantar».

Mais «indireto» não podia ter sido, Marin!

Sobre Ronaldinho, o atraso na apresentação no hotel em Belo Horizonte, antes do amigável contra o Chile, foi a razão invocada por Marin: «Você me convida para um jantar na sua casa. Eu chego à sua casa, e você não está. Eu espero, espero, e você, que é o anfitrião, é o último a chegar. A seleção vai para a mesa do jantar e quem é o último a chegar? O anfitrião. Não dá!», disse o dirigente.