«Em nome da chanceler, posso dizer que em nenhum momento se recomendou a qualquer membro alemão da comissão executiva da FIFA para votar no Qatar», assegurou o porta-voz do executivo de Berlim, Steffen Seibert citado pela Lusa.
Tal como Angela Merkel, também Beckenbauer, antiga estrela da seleção alemã e do Bayern de Munique e atual membro da comissão executiva da FIFA, rejeitou a versão de Sepp Blatter.
«Não sei onde foi buscar semelhante coisa. Nem eu, nem nenhum dos meus colegas foi pressionado», garantiu Beckenbauer, em declarações à cadeia de televisão britânica Sky.
Na sexta-feira, ao tentar afastar as críticas à escolha do Qatar para anfitrião do Mundial de 2022, depois da publicação de um relatório da Amnistia Internacional a indicar que os trabalhadores envolvidos nas obras dos estádios daquele país são "tratados como animais", o presidente da FIFA justificou a opção por aquele emirado.
Blatter adiantou que empresas europeias, bem como a França e a Alemanha, fizeram pressão sobre a FIFA para que escolhesse o Qatar, por «interesse económico».