O capitão da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo, relativizou a pressão que os 26 convocados por Fernando Santos estão a sentir a poucos dias da estreia no Mundial 2022.

«A pressão depende de como a encaramos. Todos os convocados têm pressão, todos querem representar Portugal e estar preparados se tiverem oportunidade de jogar. A pressão sempre existiu desde que saí da Madeira com 11 anos, não é algo que me tire o sono. Não vou ficar mais magro, não vou deixar de dormir à noite por isso. Há pressão boa, outra menos boa. Quando um familiar está doente ou um filho, isso é que é realmente pressão. Tudo o resto conseguimos relativizar», destacou o avançado do Manchester United em entrevista à FIFA.

 

Ronaldo garante que a turma das quinas está «preparada» para protagonizar «um excelente torneio» e sublinhou a importância do primeiro encontro, agendado para esta quinta-feira (16h00), diante do Gana.

O capitão luso entende ainda que existem «quatro ou cinco» favoritos a erguer o troféu, um leque onde «poderá ser incluído Portugal».

«Em 2016, também não éramos candidatos, chegámos à final e ganhámos. Em todas as fases finais, candidatos ou favoritos é relativo, depende do ponto de vista de cada pessoa. Na minha opinião, Portugal tem grande chances de chegar muito longe nesta competição», vincou.

Ronaldo deixou ainda um desejo. «Se ficava feliz se acabasse a carreira hoje? Sim, não poderia pedir mais, seria injusto da minha parte, mas um Mundialinho... seria engraçado.»