Müller

Com quatro golos apontados neste Mundial, está bem lançado para ser o melhor jovem deste Campeonato do Mundo. Tem um estilo algo trapalhão, mas na prática está bem longe de o ser. É daqueles avançados que não dá um lance por perdido, seja a defender ou a atacar, e muito frio na finalização. Foi decisivo também no segundo golo, pois mesmo no chão conseguiu fazer o passe que deixou Podolski isolado na área, e em condições de servir a conclusão de Miroslav Klose. A manchar a exibição só mesmo o cartão amarelo que o afasta da meia-final.

Klose

Mais uma exibição dentro do estilo a que já nos habituou: nem se precisa de mexer muito para aparecer no sítio certo, à hora exacta. Passa a somar catorze golos em Campeonatos do Mundo, ultrapassando Fontaine e igualando Muller. E Ronaldo já só está a um.

Schweinsteiger

Grande arrancada do médio do Bayern, na jogada do terceiro golo alemão. Pegou na bola junto à linha lateral, pelo lado esquerdo, e só parou junto ao poste, para entregar a Friedrich um golo bem fácil. Foi dono e senhor da zona do meio-campo, contando com a colaboração de Ozil.

Defesa alemã foi um verdadeiro «bunker»

Absolutamente irrepreensível a actuação do quinteto defensivo da Alemanha. A principal referência vai para a dupla de centrais (Friedrich e Mertesacker), que não deu qualquer espaço aos avançados argentinos, mas Manuel Neuer, Lahm e Boateng também estiveram tremendamente seguros.

Otamendi

Uma exibição para esquecer rapidamente. O dia foi de pouca inspiração colectiva, no que diz respeito à Argentina, mas ainda assim o lateral direito conseguiu exibir-se abaixo desse nível. Nunca acertou com a marcação a Podolski, e viu-se quase sempre obrigado a travar o opositor em falta. O cartão amarelo que recebeu logo aos 11 minutos atesta isso.