A figura: Mário Rondon

A locomotiva venezuelana. Relegado para o papel de ator secundário nas últimas jornadas, Mário Rondon regressou em grande ao onze. Assinou o primeiro golo da equipa, logo no princípio do encontro, e ainda esteve no lance do qual resultaria o segundo dos insulares. Além disso, foi sempre um dos elementos mais ativos da equipa, quer a abrir espaços na faixa quer a finalizar. Boas notícias para Manuel Machado que pode sempre contar com ele.

O momento: penalty sobre Diego Barcelos

É verdade que o Nacional já estava em vantagem no marcador, mas também é igualmente verdadeiro que os adeptos insulares só descansaram quando viram Revson converter superiormente a penalidade conquistada por Barcelos no terceiro golo dos alvinegros.

Outros destaques:

Diego Barcelos

O brilho do mágico da Choupana só foi ofuscado pela actuação sublime de Mário Rondon. De resto, o criativo destacou-se na assistência para o golo de Moreno e, ainda, ao conquistar a grande penalidade que resultaria no golo da tranquilidade. Assumiu a batuta da equipa no processo ofensivo.

Rafael Bracali

Os adeptos do Nacional não esqueceram as óptimas exibições que o brasileiro assinou na Choupana e brindaram-no com uma salva de palmas. Ainda assim, as palmas bem podiam ser para o punhado de excelentes defesas que assinou durante todo o jogo. Se havia alguém que não merecia perder este jogo era, seguramente, Rafael Bracali.