Uma voz endeusada com um timbre arrepiante. Uma força inigualável, vulcão de força e talento, um ser humano inesgotável de vivacidade e devoção. Era Amália, a nossa diva da música que continua presente num só nosso imaginário sonoro que ainda não esgotou.

Aos 79 anos, deixou o país cair em lençóis de lágrimas e anos de luto, a perda foi de tal modo grande que ainda hoje se relembra e celebra a alma de alguém cuja voz não é esquecida, cuja alma transpirou paixão.

A diva do fado foi incentivo de inúmeros projectos em sua honra, como a «exposição Amália, Coração Independente» - no Museu da Electricidade e no Museu Colecção Berardo - com mais de 500 peças sobre esta; a emissão de uma nova rádio dedicada ao Fado na frequência 92.0 FM e o projecto «Amália Hoje» que junta vários artistas num concerto no Coliseu de Lisboa.

Amália continua hoje entre nós, portugueses, mas deixa saudade.