Dezenas de pessoas marcaram presença no velório e funeral do professor catedrático e fiscalista José Luís Saldanha Sanches.

A mulher do catedrático, a procuradora-geral adjunta do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), Maria José Morgado, recordou um poema de Sophia de Mello Breyner na despedida. Sobre o marido disse ainda ter sido «intolerável com a corrupção, os cobardes e os oportunistas» além de que morreu como sempre viveu: «um homem livre».

Professor universitário, jurisconsulto e fiscalista, Saldanha Sanches morreu na sexta-feira no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, aos 66 anos, vítima de cancro.

Na sexta-feira, o Conselho Pedagógico da Faculdade de Direito de Lisboa aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte de Saldanha Sanches.