Diego Barcellos e Mateus

Quando se soube que Ivo Pereira havia abdicado de Edgar Costa na frente de ataque, percebeu-se logo a estratégia do técnico: ter dois homens rápidos e abertos na frente para explorar a defesa subida da Naval. Mateus e Diego Barcellos construíram o primeiro golo e este último ganhou a grande penalidade que originou o 0-2. Mérito destes jogadores e também do técnico que soube aproveitar as características dos recursos humanos que tem à disposição.

Felipe Lopes e Danielson

Ironicamente, a grande diferença entre as equipas esteve nas duplas de centrais. No lado do Nacional, Felipe Lopes e Danielson foram testados inúmeras vezes através dos cruzamentos navalistas e nunca perderam a concentração. Grande sentido posicional e autoridade dos dois brasileiros.

Gomis e Rogério Conceição

Ainda que no primeiro golo nacionalista fiquem dúvidas sobre um fora-de-jogo de Diego Barcellos, é inegável que os tentos dos madeirenses nascem de falhas de marcação de cada um dos centrais. Terá faltado a liderança, o timing de entrada à bola e a capacidade de desarme de João Real, que, ironicamente, estava no banco.

Edivaldo

Numa época sombria da Naval, este polivalente que quer jogar pela Bolívia na Copa América dentro de dois meses, tem sido dos maiores destaques da equipa. Hoje marcou um golo cheio de abnegação e já antes tinha oferecido um, que Marinho desperdiçou quando estava 0-0. E quão diferente poderia ter sido o jogo, se essa bola tem entrado¿