Nuno Ribeiro não sabe o que fez de mal. O vencedor da Volta a Portugal acusou positivo num controlo anti-doping, mas está convencido que tudo não passa de um erro, conforme explicou à Agência Lusa, sempre sem entrar em grandes detalhes.
«Não entendo, acho que fiz tudo bem, mas alguma coisa deu mal. Acho que nesta altura não vale a pena falar, tenho de esperar, manter a calma e deixar passar o tempo», referiu o ciclista da Liberty Seguros, que reconhece estar «stressado» com toda esta situação.
«É mau para o ciclismo, é mau para mim e é mau para toda a gente, mas tenho de esperar para ver o que isto vai dar. Não me quero alargar muito. É impossível estar tranquilo».
Além de Nuno Ribeiro, a UCI (União Ciclista Internacional) anunciou também os casos de doping de Hector Guerra e Isidro Nozal, todos por eritropoietina recombinante (EPO CERA). Os ciclistas foram detectados num controlo fora de competição a 3 de Agosto, a dois dias do início da Volta a Portugal em bicicleta.
Os ciclistas estão preventivamente suspensos pela UCI e incorrem numa pena que pode ir até aos dois anos de suspensão.