É unânime: o Benfica ficou com toda a sorte da tarde. Quando Águas fez o 1-1, o Barça já tinha desperdiçado várias ocasiões. Aliás, para sempre ficará o lance em que um espanhol atira de fora da área, a bola bate num poste, vai ao outro e acaba nas mãos de Costa Pereira. Entretanto, Verges cabeceia para a própria baliza, Ramallets toca na bola e, ao jeito da final do Mundial 66, o árbitro valida o golo. Foi o primeiro autogolo numa final da Taça dos Campeões. E em toda a história só haveria mais um. De resto, Coluna fez um golaço e Czibor ainda reduziu. Depois, o Benfica aguentou como pôde a vantagem.