«Só falo sobre o jogo...» Foi desta forma que Jorge Rosário se referiu quando lhe foi perguntado quais as razões da ausência - pelo segundo dia consecutivo - de Sérgio Conceição aos treinos. Os responsáveis do clube afirmam que o técnico esteve a tratar de questões particulares, e o adjunto de Conceição garantiu que o treinador principal do Olhanense orientará a equipa, em Vila do Conde: «O Sérgio vai estar no banco. Isso é garantido!».

O Olhanense partiu para o norte depois do treino desta manhã, com apenas 15 jogadores convocados. «Como todos sabem, neste momento temos um plantel muito reduzido. Temos dois jogadores lesionados (Luís Filipe e Maurício) e três no CAN (Babanco, David Silva e Djaniny), e só dispomos de quinze disponíveis. Com o Benfica (para a Taça da Liga) aconteceu a mesma coisa e os jogadores souberam honrar a camisola e isso é que é o mais importante. Sabemos também que vamos defrontar um adversário que este ano está muito bem, tanto a jogar como na classificação, e vai ser por isso um jogo muito difícil. Mas tenho a certeza que estes jogadores vão mais uma vez saber dignificar o clube», asseverou Jorge Rosário, na antevisão ao jogo com o Rio Ave.

A ausência de João Tomás na equipa de Nuno Espírito Santo, foi desvalorizada, face à valia do conjunto vila-condense. «O João Tomás marcou muitos golos, principalmente nos jogos em casa, e era um jogador importante. Mas eles têm um plantel de vinte e tal jogadores e neste momento o João (Tomás) não lhes irá fazer muita falta. Mas se ele estivesse, o Rio Ave era mais forte, mas não estando, é forte na mesma», verifica.

Dada a particularidade do momento da equipa algarvia, o empate até deixaria satisfeito os seus responsáveis. «Fora é sempre importante pontuar: se pudermos ganhar, melhor, se empatarmos também será um resultado positivo, e, se calhar devido à fase por que estamos a atravessar, um ponto é extremamente importante. Mas nesta altura é sempre importante pontuar.»

Jorge Rosário alertou também para a necessidade de reforços. «O clube tem que fazer um esforço e contratar novos jogadores, se não não há condições. Não temos tido soluções e nos últimos dois ou três jogos só temos tido catorze ou quinze jogadores disponíveis. Isto não pode acontecer numa equipa da primeira divisão!», queixou-se.