Jorge Rosário, adjunto de Sérgio Conceição no Olhanense, acredita num empenho extra dos jogadores da U.Leiria no jogo com os algarvios, na próxima segunda-feira (20.15h). Rosário, que por opção de Sérgio Conceição fez a antevisão do encontro, acredita que quando a bola começar a rolar, os três meses de ordenado em atraso que têm os jogadores leirienses serão jogados «para trás das costas».

«Os jogadores da U.Leiria vão querer mostrar que são profissionais e nessa altura não vão pensar nisso. Lembro-me que há muitos anos atrás quando era jogador passei por essas situações, e quando o árbitro apita para o início do jogo, isso passa tudo para trás das costas», considera.

«Se o jogo não fosse difícil dizia que íamos ganhar de certeza. Conheço perfeitamente os jogadores que têm na equipa e sei que têm valor individual para resolverem um jogo de um momento para o outro. São hábeis, principalmente na frente, saem bem em ataque rápido e são muito fortes nas transições. É uma equipa que é perigosa nas bolas paradas, e na situação conturbada em que está, vai dar 112, 113, 120 por cento para mostrar que os jogadores são profissionais, apesar de não receberem», acrescenta.

Para Rosário, os valores individuais das duas equipas poderão desfazer o teórico equilíbrio. «Para a U.Leiria vai ser um jogo quase de vida ou de morte. E com o sabemos, o equilíbrio entre estas equipas é muito grande, e uma inspiração de um jogador da linha da frente da U.Leiria pode resolver o jogo. Tal como nós que também temos jogadores que podem resolver o jogo a nosso favor», lembrou.

E, nesse particular, o Olhanense não vai poder contar com duas unidades influentes: André Pinto (castigado) e Rui Duarte (lesionado). «É evidente que fazem falta mas neste momento o grupo é muito forte e os jogadores que jogarem no lugar deles vão corresponder e suar a camisola», acredita Jorge Rosário.