A renovação do contrato de Daúto Faquirá com o Olhanense está nas mãos do presidente Isidoro Sousa. O treinador está receptivo à continuidade e já foi abordado sobre isso em Dezembro, mas o assunto não conheceu evolução, o que se torna (já) incomodativo para Daúto Faquirá, e alvo de especulação. Alguns nomes já foram apontados para suceder-lhe na próxima época como treinador do Olhanense, casos de Mariano Barreto e Carlos Azenha.

«Não falo sobre isso, remeto essas questões para quem compete decidir», disse Faquirá, de forma rápida e directa, quando questionado sobre o tema. «Compreendo a vossa questão mas peço que compreendam o meu silêncio», acrescentou, reiterando também a vontade de continuar: «Desde Dezembro que sabem qual é a minha vontade», relembrou.

Na Choupana para ganhar

Ainda faltam duas jornadas para a conclusão do campeonato, e o Olhanense joga domingo na Choupana, contra o Nacional. Daúto Faquirá tem limitações nas escolhas, correndo o risco de só poder levar 16 jogadores à Madeira: «Ainda há 6 pontos em disputa e queremos acabar bem. O Nacional luta por um lugar europeu e vai ser difícil, mas vamos lá para ganhar, mesmo com as limitações que temos como as do Carlos Fernandes, o Suarez, o André Micael e o Ismaily, que se lesionou hoje no treino. Mas todos estes condicionalismos não vão retirar-nos determinação e ambição», garante.

Garantida matematicamente a permanência, a tranquilidade no grupo é outra: «Naturalmente que sim, mas já há oito jornadas tínhamos tranquilidade, que ficou momentaneamente abalada com a aproximação de adversários. Mas a conquista já estava feita, faltava só cimentá-la matematicamente. Fizemos um campeonato notável para este grupo e esse trabalho tem que ser reconhecido», reclama.