Três jogos oficiais, três gols. Enzo Fernández chegou "ontem", mas parece que joga no Benfica há três ou quatro anos. Já pode se dar ao luxo de usar o banheiro de porta aberta. Está em casa.

Caiu como uma luva no time (em construção e crescimento) de Roger Schmidt. Entrou de caras no onze, num sinal claro de convicção do treinador e também da estrutura, e casou rapidamente com Florentino. É o rosto de uma equipe intensiva e ofensiva.

O desempenho do argentino na primeira e curta experiência do outro lado do Oceano Atlântico surpreende apenas os desavisados e/ou amargos por natureza. É quando a futurologia no futebol raramente pede licença e dá lugar à ciência exata. Vale dizer então: eu avisei.

Nunca enganou. As atuações de alto nível no River Plate de Marcelo Gallardo eram sinais mais do que suficientes de uma grande oportunidade de negócio - esportiva e financeira. Levou a melhor quem foi mais rápido e inteligente.

De imediato ou em janeiro, antes ou depois da Libertadores, por 20 M€ ou 10+8 M€, tanto faz. Enzo era nitidamente um tiro certo.

* Bruno Andrade escreve a sua opinião em Português do Brasil