O P. Ferreira eliminou o Zimbru Chisinau e apurou-se para a terceira pré-eliminatória da Liga Europa. Essa acabou por ser, porém, a única boa notícia do dia. A conjugação dos resultados dos outros jogos foi a pior possível para a formação de Paulo Sérgio. O P. Ferreira joga agora em Telavive e, pior do que isso, joga já na próxima terça-feira.
O adversário é o israelita Bnei Yehuda, uma formação de Telavive que eliminou o Dinaburg, da Letónia. Entre um e outro, não havia muito por onde escolher. A má notícia acabou por vir das vitórias do Maccabi Netanya e do Galatasary. Ultrapassaram os adversários, vão defrontar-se e obrigaram o jogo do P. Ferreira a ser antecipado.
Isto porque Maccabi Netanya e Bnei Yehuda são ambos de Israel, ambos de Telavive e por razões de segurança não podem jogar no mesmo dia em casa. Ora como o jogo do Galatasary também não podia ser antecipado, terá de ser o Bnei Yehuda-P. Ferreira a jogar-se na próxima terça-feira, em vez de ser na quinta-feira como diz o calendário.
Nesse sentido, perspectiva-se uma nova maratona para a comitiva do P. Ferreira para dentro de menos de 48 horas. O plantel de Paulo Sérgio pode treinar sexta e sábado, mas domingo entra num longa viagem em voo regular, que lhe vai permitir estar às três da madrugada de segunda-feira em Telavive. Para treinar nesse dia e jogar no seguinte.
Um pouco à imagem do que aconteceu com a viagem a Chisinau, na Moldávia, há cerca de uma semana: mais de doze horas de viagem para conseguir estar um dia antes do jogo com o Zimbru na capital da Moldávia. Desta vez a equipa viaja também num voo regular, que sai do Porto, faz escala em Londres e chega de madrugada a Telavive.