O Sevilha apurou-se para os quartos-de-final da Taça UEFA num jogo dramático na Ucrânia, com um momento digno de filme. O jogo levava quatro minutos de descontos, o Shakhtar vencia por 2-1 e tinha a eliminatória ganha, quando há um canto para o Sevilha e a bola encontra na área a cabeça do guarda-redes Palop, que tinha subido para ajudar e está no sítio certo no momento certo. Golo, prolongamento e novo fôlego para o Sevilha. O avançado uruguaio Chevantón marcou no tempo extra, os detentores do troféu seguem em frente.
Palop recorda o momento como «um presente caído do céu». «Parece incrível que com tanta gente que há para rematar e despejar, te caia uma bola tão boa», espanta-se o guarda-redes, que não perde a oportunidade de brincar com a situação: «Disse ao Chevantón que tenho tantos golos como ele¿»
Na hora dos agradecimentos, Palop recordou primeiro os dois filhos, explicando que teve «uma semana difícil com o pequeno, que esteve hospitalizado». Mas repartiu o golo por muita gente, de novo com humor: «Não posso esquecer-me de ninguém ao dedicar um golo, porque não marco muitos: a minha mãe, o meu pai, a minha avó¿»