Simplesmente Parken. É assim que é conhecido o Estádio Nacional da Dinamarca, casa do FC Copenhaga e da selecção nacional. Foi construído em dois anos, entre 1990 e 1992, tem uma capacidade de 42 mil e 305 espectadores e o relvado mede 105 por 68 metros. Há a expectativa de que não haverá muitos lugares vazios esta quarta-feira, na estreia dos dinamarqueses na Liga dos Campeões, frente ao Benfica.
O Parken ocupou o lugar do antigo estádio nacional, o Idraetspark, em Indre Osterbro, a poucos quilómetros do centro de Copenhaga. A reconstrução custou cerca de 640 milhões de coroas (85 milhões de euros) a uma empresa de investidores chamada Baltica Finans A/S, que recebeu a garantia da federação de que a selecção da Dinamarca aí jogaria durante 15 anos.
O velhinho Idraetsparken despediu-se com uma derrota dos AA dinamarqueses frente à Jugoslávia por 2-0, poucos meses antes de os nórdicos, repescados devido à ausência dessa mesma equipa dos Balcãs, conquistarem o título europeu na vizinha Suécia. O novinho em folha Parken também não teve estreia famosa, com novo desaire, desta vez num particular frente à Alemanha (1-2).
Em 1998, a nova infra-estrutura foi vendida ao FC Copenhaga, que já aí jogava desde 1992, deixando o ainda funcional Osterbro Stadion, que está colado ao Parken. Entrara cinco anos antes para a elite dos estádios de quatro estrelas da UEFA, que lhe permitiu organizar duas finais europeias. Em 1994, o Arsenal conquistou aí frente ao Parma (1-0) a Taça das Taças; em 2000, o Galatasaray bateu os mesmos gunners a Taça UEFA (0-0, 4-1 nos penalties). Apenas não pode ser palco de finais da Liga dos Campeões porque não cumpre os 50 mil lugares de requisito.
O recorde de assistência data de 8 de Outubro de 2005. 42 mil e 99 espectadores assistiram ao Dinamarca-Grécia, da fase de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2006. Curiosamente, nenhuma das selecções esteve no Alemanha-2006. O Parken é ainda palco de concertos depois de por aí terem passado bandas como os Depeche Mode, Metallica, U2 e Slipknot.
As bancadas estão bastante perto do relvado, à inglesa, prometendo muita pressão sobre os jogadores do Benfica. Nada a que os encarnados não estejam habituados, sobretudo depois da última campanha na Liga dos Campeões.
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