Paulo Alves, treinador do Olhanense, analisa a derrota caseira com o Rio Ave, na 12ª jornada da Liga:

«Tentámos sempre ser equilibrados e organizados, não permitindo que o Rio Ave explorasse aquilo que tem de melhor. Fomos conseguindo, perante um adversário sobre o qual tínhamos planeado que não podíamos desorganizar-nos. Fomos conseguindo equilibrar, mantendo o Rio Ave fora da zona de perigo. O Rio Ave tem algumas oportunidades, mas nada de declarado, porque tirando algumas situações de bolas paradas, o Belec não fez uma defesa digna desse nome, mas a chave do jogo está na expulsão. Há um desequilíbrio nosso, por motivos óbvios, e o Rio Ave aproveita essa oportunidade, também fruto da sua maior experiência, com dois anos de trabalho com os mesmos jogadores e o mesmo modelo, tirando vantagem disso, e acabando por ganhar. Mas o Olhanense teve atitude e determinação, e cumpriu o plano que estava mais ou menos gizado para este jogo. Num quadro de dificuldades, ter essa dificuldade [a expulsão] torna tudo mais difícil.»

Benfica e FC Porto. Próximos jogos complicados? «São jogos, na minha conceção, aos quais temos de dar máxima importância. É claro que são contra duas equipas completamente fora da nossa realidade, mas isso não nos vai inibir de lutar muito, com a motivação de defrontar estes clubes a fazer os jogadores superarem-se. Temos de continuar o nosso trabalho, não está fácil, mas virar as costas à luta é que não.»