Paulo Bento, treinador do Sporting, fez questão de marcar presença no jantar de homenagem a Manolo Vidal que decorreu na noite desta terça-feira no Estádio de Alvalade. O treinador do Sporting referiu-se à histórica figura dos leões como o dirigente que todos os treinadores e jogadores gostavam de ter.
«Traz-me as melhores recordações. É uma pessoa com um passado enorme no Sporting, teve em diversas fases da vida do Sporting. Tive o privilégio e a sorte de o encontrar como dirigente. Os dois últimos títulos do Sporting estão também ligados a esta grande figura do Sporting e eu pessoalmente estou orgulhoso por ter trabalhado com ele, não só como dirigente, mas fundamentalmente como homem. Nos momentos em que mais precisávamos, era uma pessoa extremamente solidária com o grupo de trabalho», começou por destacar.
Manolo Vidal esteve associado aos últimos títulos conquistados pelo Sporting e a homenagem desta noite poderá servir de incentivo para os leões que na próxima sexta-feira vão jogar ao Estádio do Dragão. «O maior incentivo para sermos campeões tem que ser o nosso trabalho. Agora se pudermos dar alegria e satisfação a muita gente, então aí podemos incluir uma pessoa como o Manolo», comentou Paulo Bento que preferiu adiar os comentários sobre o clássico para quinta-feira.
O histórico dirigente referiu-se aos jogadores como «os meus meninos», uma forma intima que Paulo Bento diz que faz falta ao futebol. «Os jogadores e treinadores que fazem parte de um grupo de trabalho, quando têm dirigentes que os acompanham, que estão solidários, que têm capacidade e gosto para resolver os seus problemas, quando são mais um no grupo e não procuram protagonismo, naturalmente são esses dirigentes que todos os treinadores e jogadores gostam. O senhor Manolo é uma pessoa discreta, que faz o seu trabalho como tem de ser feito e, acima de tudo com grandes valores como seriedade, honestidade e solidariedade para como o grupo, que é aquilo que qualquer equipa necessita», comentou.
Paulo Bento não se recorda de nenhum episódio particular que tenha passado com Manolo Vidal, mas não esquece a presença do dirigente sempre que precisou de apoio. «Não tive individualmente uma história que me possa recordar, mas quando precisei dele em termos individuais, nunca me deixou ficar mal», recordou.