Paulo Sérgio, treinador do Sporting, analisa a derrota em Setúbal (2-1), e consequente afastamento da Taça de Portugal:

«Não houve falta de qualidade, empenho ou entrega. Houve uma tremenda eficácia do Vitória, que fez dois remates na primeira parte e um terceiro ao minuto 92. Estávamos muito bem na primeira parte, mas sofremos dois golos em momentos fundamentais. A segunda parte foi diferente. Tentámos por fora e por dentro. Mantivemos a confiança no que estávamos a fazer. Arriscámos o que pudemos, mas isso só se traduziu num golo. Há que dar os parabéns ao Vitória, que soube defender a sua baliza. Voltámos acertar na trave. O Vitória é uma equipa que marca poucos golos, mas que também sofre poucos.»

«É tremendamente difícil digerir este resultado. É um momento pesado. Há que levantar a cabeça. A equipa não deixou de ter qualidade.»

[considera o resultado injusto?] «Considero que sim, mas há que dar mérito ao Vitória, que concretizou duas das três oportunidades que criou. Nós tivemos mais do dobro, e só marcámos um. Futebol é eficácia.»

[sobre o rendimento de Valdés] «É muito criativo. Só ele podia abrir espaços na muralha defensiva. Não fez um jogo como já o vimos fazer, mas a isso não é alheio o mérito do Vitória, ao anulá-lo.»

[Assume que o Sporting precisa de reforços?] «Confiamos nos jogadores que temos.»

[Disse na flash-interview que sente sempre o lugar em perigo. Mas sente-se também com força, para continuar no cargo?] «Não sofro flutuações de espírito e confiança. Acredito no que faço, e nos meus. Nada me faz abanar.»