[Depois de cinco jogos sem ganhar, soube bem a vitória?]

Soube muito bem. Foi uma vitória inteiramente merecida, num jogo dividido, equilibrado, bem jogado em vários momentos, onde os números falam todos a nosso favor: os remates, os golos…

Foi uma vitória de uma equipa jovem que certamente vai aproveitar o dia de hoje para ter uma aprendizagem importante: houve aqui jogadores pela primeira vez a disputar um dérbi e nós congelamos essa emoção o máximo que podemos, mas sabemos que, durante o jogo, há mais calor do público e foi bonito nesse sentido.

Estou muito satisfeito por vencer mais um dérbi algarvio e somar três pontos importantes para a nossa caminhada.

[O processo defensivo, depois do golo, foi crucial?]

Honestamente, cometemos muito poucos erros. O Farense enquadrou dois remates na baliza no primeiro tempo e, no segundo, nenhum. O Nakamura limitou-se a recolher algumas bolas largas e, mesmo depois do golo, as oportunidades prometedoras, com as incursões que tivemos, quase que nos davam o golo da tranquilidade.

O comportamento e o compromisso da equipa foi muito bom. Foi uma vitória merecida de muito trabalho contra uma equipa que estava moralizada, tem 21 pontos e estava mais tranquila do que a nossa.

[O que lhe pareceu o lance do penálti? O treinador do Farense contestou a decisão.]

Ainda não vi o lance e obviamente não vou comentar as opiniões do José Mota.

[Escolha do Nakamura, em vez de Vinicius, foi uma jogada do treinador?]

Eu tenho confiança em ambos.

O Nakamura vem de uma lesão complicada, prolongada, e já há muito tempo que o achávamos pronto, mas também não achava que era justo fazer a troca porque penalizava o Vinicius.

Hoje jogou o Nakamura e jogou bem.