O técnico do Marítimo, Pedro Martins, à margem do lançamento do embate na Luz, falou sobre o «caso Cardinal». «A única coisa é que espero que a justiça seja célere. É só isso que é pedido, não vou fazer juízo de valores de ninguém, mas que o façam as entidades responsáveis de forma rápida que apurem as responsabilidades se as houver», começou por afirmar sobre o assunto.

Depois, quando questionado se achava justo haver um Marítimo-Nacional, para apurar o finalista, sendo afastado o Sporting: «Não sei se seria justo. Não sei o que estás por de trás de tudo isto, o que sei é pela comunicação social, portanto espero que seja tomada uma decisão pelas pessoas responsáveis, mas não faço juízo de valor pois até prova em contrário, qualquer pessoa é inocente». «Se houver responsáveis e culpados, que se tomem medidas rapidamente e não deixem arrastar a situação como aconteceu no caso do Boavista, do Apito Dourado. Há um problema de justiça civil e que a desportiva também acompanhe nesse aspeto o que está a ser feito».

Para Pedro Martins «já deveriam ter aberto um inquérito em conjunto com o que está a decorrer no Ministério Público». Este treinador não acredita que o «caso Cardinal» se resolva antes da final da Taça de Portugal.«Tenho sérias dúvidas pelo que vem acontecendo nos últimos anos no futebol português, tenho sérias dúvidas que até dia 20 de Maio tudo esteja resolvido este caso, não acredito nisso sinceramente. Mas que deveria haver um inquérito similar, claramente de acordo», finalizou.