A intempérie que atingiu um pouco todo o país provocou prejuízos no estádio que acolhe o F.C. Penafiel, da Liga de Honra, e no Pavihão Municipal adjacente. Grande parte da cobertura da bancada «velha» do Estádio 25 de Abril ruiu, tal como parte de uma estrutura semi-nova do lado contrário do recinto. Estreada há menos de um ano, a moderna cobertura enrolou com o vento, com a empresa responsável pela colocação a assumir a reparação dos estragos a partir de segunda-feira.
Os responsáveis do F.C. Penafiel reconhecem que começa a ser natural a queda da cobertura velha (nas laterais, excluíndo a parte dos camarotes) quando surgem intempéries do género, face ao seu estado de degradação, mas não deixou de causar estranheza a forma como a estrutura nova, no lado oposto do Estádio 25 de Abril, cedeu à força do vento e da chuva, ficando com vários buracos consideráveis.
Clube de Basquetebol de Penafiel sem tecto
Não houve, no caso do Estádio 25 de Abril, risco de danos pessoais, mas o mesmo não se aplica quando se fala da queda de telhas e vigas no Pavilhão Fernanda Ribeiro, propriedade da Câmara Municipal. Por volta das 22 horas, a estrutura começou a ruir, apanhando de surpresa vários dirigentes do Clube de Basquetebol de Penafiel. Pouco tempo antes, encontrava-se no local uma dúzia de miúdos de 15 anos que praticavam a modalidade e acabaram o treino mais cedo, precisamente, devido ao mau tempo.
Parte do tecto do Pavilhão Fernanda Ribeiro voou, barras de cimento da estrutura cederam e vários carros estacionados nas imediações foram atingidos pelos destroços. O Clube de Basquetebol de Penafiel, que utiliza as instalações de forma frequente, ficou literalmente sem tecto. Os seus responsáveis tiveram de retirar o material do pavilhão. A autarquia duriense tem seguro e vai accionar os mecanismos necessários para corrigir a situação.
Indefinições na linha da frente
Entretanto, no plano desportivo, o F.C. Penafiel debate-se com algumas interrogações no capítulo ofensivo. O clube orientado por Rui Bento contratou dois avançados, o peruano Herrera e o paraguaio Ramon, mas não parece disposto a libertar o brasileiro Moreno, que pretende regressar ao seu país. Pelo menos, a julgar pelas palavras do próprio jogador.
«Parece que ele não gostou dos jogadores que chegaram e vai querer que eu continue. Pelo o que eu estou a sentir aqui, vai ser muito difícil eles liberarem-me. As possibilidades são pequenas», revelou Moreno à imprensa brasileira, reafirmando a sua intenção de assinar pelo Vila Aurora, de Rondonópolis.