Durante a apresentação de resultados semestrais da Galp, Ferreira de Oliveira sublinhou desconhecer da parte da Eni alguma acção que aponte para uma venda dos 33,34 por cento que detém na empresa. «Não tenho nenhum sinal de que a Eni esteja a fazer alguma coisa para vender a sua posição», disse sem, no entanto, querer tecer qualquer comentário a uma decisão futura dos accionistas.
Mais. Diz o CEO que «pelo contrário, a Eni tem mostrado bastante entusiasmo nos projectos apresentados na comissão» e que os vários accionistas «têm uma excelente relação».
«Todas as propostas que discutimos são aprovadas por unanimidade. Acho que isto mostra o tipo de relação que existe», sublinhou.
Recorde-se que a ENI detém 33,34% da petrolífera portuguesa. A Amorim Energia detém 33,34%, a Fidelity International Limited 2,01%, a Parpública 7%, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) 1% e os restantes accionistas 23,31%.
Os lucros ajustados da petrolífera nacional caíram, nestes primeiros seis meses do ano, 25% para 214 milhões de euros. No entanto, em termos das normas contabilísticas internacionais, os lucros subiram 31% para 401 milhões.
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