O presidente da UEFA, Michel Platini, tomou o FC Porto vencedor europeu como exemplo para criticar o excesso de jogadores estrangeiros nas equipas de futebol, mas, desde que tomou posse em 2007, há mais exemplos entre os finalistas das competições europeias.

Na última edição da Liga Europa, o FC Porto venceu o Sp. Braga na final de Dublin com três portugueses de início (e dois no fim), os minhotos apresentaram quatro no onze inicial (e três no fim), mas, em Wembley, na decisão da Champions 2011, também o Manchester United apresentou-se em campo com apenas três ingleses no onze, número que se manteria até ao fim. Já o Barcelona colocou de início sete espanhóis, sendo Espanha o país que revela maior preferência pelos atletas nacionais nestas últimas cinco temporadas.

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E o mesmo sucede na Liga Europa. Em 2010, o At. Madrid conquistou o trofeú com seis espanhóis em campo e em 2007 o Espanhol perdeu o título para o Sevilha com dez espanhóis de início.

Na Liga dos Campeões, o Barcelona é o campeão dos jogadores nacionais, com uma média de seis nas duas finais em que esteve presente, ao contrário do Manchester United que ficou pelos três. De Itália chega o pior exemplo, com o Inter de José Mourinho a sagrar-se campeão europeu com um italiano em campo, Materazzi, que entrou nos descontos da segunda parte. Mas em 2007, o Milan bateu o Liverpool com oito italianos em campo, enquanto os reds ficaram pelos quatro (no fim).

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