«Quando existem divergências na sequência de um pacto anteriormente assinado, as forças políticas devem sentar-se à mesa e verificar onde existem desentendimentos», afirmou Cavaco Silva aos jornalistas, após uma visita ao Porto de Sines, integrada no Roteiro para a Ciência.
«E é isso que espero que os partidos façam na Assembleia da República», acrescentou.
O Presidente garantiu que, segundo informações do Governo, faltarão apenas aprovar três leis para pôr em prática o acordo entre sociais-democratas e socialistas, o que deverá acontecer «até ao final do ano».
Essas três leis são sobre o acesso à magistratura, o estatuto dos magistrados e a rede de tribunais, segundo afirmou o próprio presidente.
Cavaco Silva foi um dos defensores dos pactos, quer na justiça, que o PSD e o PS, partido do Governo, assinaram, quer noutras áreas como a segurança social, que a maioria socialista recusou.
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