O ex-presidente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, excluiu ontem à noite a possibilidade de se candidatar às eleições directas para a liderança do partido, dizendo que não sente a obrigação moral de o fazer.

«Não quero, não tenho especial apreço, não está no meu plano de vida (ser novamente candidato a presidente do PSD»», disse Marcelo Rebelo de Sousa, no seu programa de comentário político na «RTP1».

O ex-presidente do PSD referiu ainda que só seria candidato neste momento se sentisse «uma obrigação moral, por uma de duas razões, de ser».

«Um caso em que eu tinha a obrigação moral de ser, mesmo que fosse para ser outra vez imolado, como fui da última vez era não haver ninguém», sublinhou, acrescentando que «a segunda razão era olhar para os candidatos todos e dizer que não há nenhum que preencha os mínimos».

Questionado sobre o candidato que merece o seu voto, o comentador político respondeu: «há vários que poderiam merecer o meu voto, vamos esperar para ver qual é a composição relativa».