Um «apagão» na iluminação artificial do Estádio Algarve dividiu o encontro em dois, com trinta e oito minutos e meio, a serem jogados esta segunda-feira. O Portimonense, que fora melhor no primeiro acto da partida, onde justificou o avanço no marcador, apagou-se por completo no tempo de jogo disputado hoje. Lito marcara para os algarvios, mas Zé António e Carlão deram a cambalhota no marcador, para a U.Leiria.

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Acto 1, Domingo-16 horas

Nem em sonhos o Portimonense desejaria melhor começo de jogo, ao inaugurar o marcador poucos segundos depois do primeiro minuto. Um rebuçado para uma equipa ávida de voltar às vitórias.

Lito, sem marcação na zona de acção dos centrais, desviou com a cabeça um cruzamento de Ricardo Pessoa e deu vantagem ao Portimonense, obrigando o U. Leiria a assumir o jogo, invertendo os papéis a que as duas equipas estariam obrigadas antes da partida.

Veja as notas dadas aos jogadores

Sem grandes surpresas os onzes e os esquemas delineados pelos dois treinadores. O Portimonense, em 4x2x3x1, com Lito a substituir o lesionado Ivanildo no ataque, e Elias a render Jumisse, castigado. Pedro Caixinha definiu a sua equipa no habitual 4x4x2, em losango, com Carlão a regressar após lesão, para emparelhar no ataque, com NGal.

O Portimonense escorou-se na vantagem adquirida bem cedo e soube gerir o marcador e o adversário. Recuou posições, deu iniciativa ao adversário e desferiu rápidos contra-ataques, que poderiam ter dado mais visibilidade ao marcador. Kadi, aos 40 minutos, legitimou essa estratégia, a finalização é que não foi a mais adequada quando estava em boa posição para marcar, falhando a melhor oportunidade da primeira-parte.

O U.Leiria só foi superior no tempo de posse de bola, faltando ideias no ataque, com muito recurso a cruzamentos, sempre bem anulados pela defensiva algarvia. Remates foram poucos; enquadrados com a baliza de Ventura, nem um, na primeira parte!

Confira os destaques do encontro

Ao «apagão» de ideias dos jogadores da U.Leiria, juntou-se o «apagão» da luz artificial do estádio, três minutos antes do intervalo. Um problema que não viria a ser resolvido, tendo o jogo sido interrompido, aos 52 minutos, para ser retomado no dia seguinte. Eficaz e seguro, o Portimonense mereceu a vantagem. Mas ainda faltavam jogar-se 38 minutos...

Acto 2, Segunda-feira-15 horas

Pedro Caixinha recomeçou o jogo com uma substituição que se revelaria decisiva para a sua equipa chegar ao empate: prescindiu de Patrick, lateral esquerdo, e apostou em Ruben Brigído, para o ataque. A U. Leiria passou a actuar com três defesas e mais gente no eixo do ataque, com o avanço de Zhang, que foi jogar próximo dos dois avançados.

Brigído, na primeira iniciativa, ofereceu o golo a Carlão, que desperdiçou, o mesmo não acontecendo por Zé António, que três minutos depois do recomeço, empatou o jogo.

Mas o resto do encontro era de Brigído. O esquerdino, fez mais do mesmo: cruzamento milimétrico (79 minutos) para a cabeça de Carlão, que, agora, não desperdiçou. O Portimonense não teve lucidez para mudar o rumo do jogo, embora tivesse tido algumas oportunidades para o fazer, sempre pelo mesmo protagonista: Calvin Kadi, o perdulário. O sul-africano fica ligado á derrota da sua equipa, pois foi demasiado perdulário na finalização. E quem não marca...