Em conferência sobre o Modelo Europeu de Farmácia, esta terça-feira em Lisboa, Luís Matias sublinhou que «Portugal parece estar numa encruzilhada entre dois sistemas, a visão das farmácias como empresas e uma outra que vê as farmácias como parte integrante dos sistemas de saúde».

Aproximando a primeira visão com a proposta de liberalização, o vice-presidente da GFUE considera que «ao se encarar a farmácia como empresa comercial, os farmacêuticos são vistos como empresários e as decisões baseiam-se nos custos». Por consequência, prevê-se «a integração vertical e horizontal ao nível da propriedade».

Segundo Luís Matias, «o País tem condições de evoluir em equilíbrio e sem riscos» e só através de «um modelo de concorrência regulada será possível prestar os serviços farmacêuticos à sociedade, de forma continuada e a custos controlados».