A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, afirmou este sábado, em Alcochete que o «Metro sul do Tejo tem de ser repensado em função das novas infra-estruturas de transportes que foi decidido localizar na Península de Setúbal»



«Neste momento já está a ser feito um plano de desenvolvimento do Metro Sul do Tejo, devido às novas infra-estruturas anunciadas para a região», avançou a «Lusa».

A secretária de Estado dos Transportes falava a cerca de 150 apoiantes na conferência Distrital «Pensar o Distrito de Setúbal», promovida pela Federação Distrital do PS.

Ana Paula Vitorino destacou alguns dos grandes investimentos anunciados para a região, salientando a importância das novas infra-estruturas como o novo aeroporto, a ponte Barreiro/Chelas e o comboio de alta velocidade, para o desenvolvimento da região e do país.

«Vamos ter um aeroporto e uma estação de alta velocidade na Península de Setúbal», frisou, salientando que o comboio de alta velocidade «coloca a região e o país nas redes europeias de transportes».

Além de referir a importância dos novos investimentos para o desenvolvimento da Península e do distrito de Setúbal, e do Alentejo, Ana Paula Vitorino destacou também o papel da futura plataforma logística do Poceirão - que deverá começar a ser construída no primeiro semestre deste ano -, e dos portos de Setúbal e Sines.

Referindo-se à nova ponte Barreiro/Chelas, a secretária de Estado dos Transportes justificou a opção do governo com o facto de se tratar de uma infra-estrutura que dá resposta a um conjunto de problemas na área dos transportes.

Questionada no período de debate sobre a nova ponte Barreiro/Chelas, Ana Paula Vitorino salientou que se trata de uma infra-estrutura que permite a ligação de alta velocidade entre as duas margens do Tejo, melhoria da ligação ferroviária Lisboa/Algarve e dos transportes suburbanos.

«Com a nova ponte Barreiro/Chelas, os comboios directos entre Setúbal e Lisboa poderão fazer o percurso em menos de meia hora, o que significa uma redução de mais de metade do tempo», frisou Ana Paula Vitorino, lembrando que o tempo de percurso actual é de cerca de uma hora.