Quem o disse foi a secretária de Estado dos transportes, Ana Paula Vitorino, numa comissão parlamentar esta segunda-feira. No entanto, esta previsão faz parte do pior dos cenários, ou seja, se o Governo não conseguir financiamento ao projecto ferroviário de alta velocidade.

«Se o Estado não tiver financiamentos, o encargo máximo anual será de 300 milhões de euros», referiu Ana Paula Vitorino, sublinhando que é um projecto «sustentável».

Já um encargo médio anualizado, com direito a financiamentos, pelas contas do Governo, situar-se-á nos «85 milhões».

Ainda o ministro da tutela, Mário Lino, adiantou que o objectivo é que o financiamento do transporte de alta velocidade seja feito através de endividamento, receitas próprias, apoios comunitários e também pelo fundo para a rede transeuropeia de transportes».

«Esperamos conhecer os resultados ainda este ano e estou muito positivo», acrescentou o responsável.

Por esclarecer fica por quanto tempo será este encargo, tendo em conta que o concurso para a construção das infra-estruturas avança no próximo ano e que as construções arrancam em 2009.