TGV: o que está em causa?

Três consórcios estão a lutar para poderem unir Lisboa ao Poceirão, com passagem obrigatória pelo Novo Aeroporto de Lisboa, em Alcochete. As suas propostas foram tornadas públicas esta terça-feira pela Rave, empresa responsável pela criação e gestão da rede de alta velocidade, e variam entre os 1,87 mil milhões e os 2,31 mil milhões de euros.

Conheça os consórcios e as propostas

Em causa está a construção da terceira ponte sobre o rio Tejo, que ligará Lisboa ao novo aeroporto, em Alcochete, através de comboio, carro e, claro, de TGV. Só a ponte, que terá 7,2 quilómetros entre as duas margens, está avaliada pela Rave em dez milhões de euros. Fora deste concurso ficaram os acessos que compõem a terceira travessia do Tejo.

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«Há obras que são da competência de outras entidades, como é o caso da construção de linhas ferroviárias em Lisboa que será feita pela Refer», explicou Carlos Fernandes, administrador da Rave.

Mas, quem ganhar a corrida terá também que pensar nos cerca de dez quilómetros que vão unir Lisboa/Barreiro através da linha ferroviária convencional. De comboio será também possível ir do Alentejo até ao novo aeroporto, através do Poceirão.

Em termos rodoviários, as propostas prevêem a ponte, viadutos de acesso e as primeiras acessibilidades na margem sul.



As propostas conhecidas esta terça-feira incluem ainda obras como a construção de um túnel de saída da ponte e uma nova estação ferroviária no Lavradio.



«É importante percebermos que os valores que serão analisados são para alta velocidade, rede ferroviária convencional e rede rodoviária», advertiu Carlos Fernandes, da Rave.