Por isso mesmo, a maioria dos concursos resultou da intervenção da Inspecção-geral das Finanças, tal como estava previsto na lei do Orçamento do Estado, avança o «Diário Económico».
«É uma escalada concursal que já não se via nos últimos três anos», garantiu o secretário de Estado da Administração Pública.
Segundo o mesmo, «muitos serviços e organismos na Administração Central do Estado, mas também das autarquias e regiões, aguardavam a publicação da nova regulamento sobre procedimentos concursais, o que veio acontecer no início deste ano».
Apesar de tudo, estes concursos para funções antes desempenhadas por recibos verdes não garantem emprego a estes trabalhadores. De acordo com Gonçalo Castilho dos Santos, estes «podem ou não ser os melhores classificados nos métodos de avaliação dos candidatos», refere ao mesmo jornal.
O secretário de Estado ressalva, no entanto, que estes «estão muitas vezes bem posicionados para verem a sua experiência profissional nos serviços em causa».
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