O desemprego é o principal motivo citado pelas famílias portuguesas para justificar a falta de pagamento das prestações bancárias, escreve o «Diário Económico».

Os especialistas ouvidos dizem que o desemprego, mas também outros «imprevistos» como divórcio, doença ou morte de um familiar, são «a gota de água» que acaba por levar à ruptura financeira na maioria das famílias. Em comum, uma característica: praticamente todas acumularam vários créditos ao longo dos últimos e têm um passado de excessos consumistas pouco consentâneos com os seus salários/rendimentos mensais.

Os casos de ruptura reportados aos gabinetes das duas instituições de apoio aos sobreendividados¿a DECO e a parceria ISEG/Direcção-Geral do Consumidor¿aumentaram de forma dramática em 2007, tendência se agravou no primeiro semestre deste ano, com o impacto da subida dos juros e dos combustíveis.