A Segurança Social registou um saldo de 590,7 milhões de euros em Janeiro, mais do dobro (aumento de 299 milhões) face ao registado um ano antes.

Dados da Direcção-geral do Orçamento (DGO) revelam que a receita total ascendeu a 117,9 milhões de euros, mais 12,6%. A receita efectiva regista um acréscimo de 12,8% enquanto que a despesa efectiva evidencia um decréscimo de 5% quando comparadas com os valores registados no período homólogo de 2007.

O comportamento da receita está condicionado, nomeadamente, pela evolução das contribuições que, representando 62,5% da receita efectiva, evidenciam um acréscimo de 6% para 1.244,5 milhões de euros, e pelas transferências correntes (mais 7,9%).

O decréscimo de 5% na despesa efectiva, relativamente ao valor registado no período homólogo de 2007, decorre do agravamento de 6,5% nas pensões e de um decréscimo de 70,4% nos subsídios a acções de formação profissional.

Nos subsídios de desemprego e social de desemprego e apoios ao emprego a despesa atingiu 124,7 milhões, uma queda superior a 19% com o número de beneficiários a cair 13%.

Nota de destaque ainda para o subsídio e complemento de doença, que absorveu 30,1 milhões, menos 33,2%. «Relembramos que a despesa em Janeiro de 2007 apresentou um valor muito elevado, consequência da recuperação de pagamentos do ano de 2006, o que influencia as variações com o período homólogo», refere a DGO.