Contudo, apenas 28% deste valor deu directamente entrada nos cofres do Estado, através de regularizações voluntárias, revela um relatório da Inspecção Tributária.
O imposto indirecto continua a ser aquele onde o Fisco dá pela falta de mais dinheiro. Ao todo, entre Janeiro e Novembro, foram feitas correcções ao IVA no valor de 722 milhões de euros, mais 33% do que no ano passado. Os impostos indirectos estiveram, aliás, sob especial enfoque das Finanças, com o ISP (imposto sobre produtos petrolíferos) e outros a darem um salto de 236% no montante detectado em falta, para os 22 milhões de euros. Em sentido contrário, o IRC regista uma quebra de 19%, para os 112 milhões de euros, tal como o IRS (menos 36% para os 56 milhões de euros).
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