«Esta variação é a menor desde 2003, no entanto, uma vez que este valor é apenas a primeira estimativa baseada em intenções de investimento, não é estritamente comparável com os valores anteriores que constituem já versões revistas baseadas em investimentos realizados», sustenta a mesma fonte.
O mesmo inquérito aponta para que tenha ocorrido um crescimento nominal de 0,7 por cento em 2008, o que representa uma significativa revisão em baixa face às perspectivas reveladas no estudo anterior.
Quebra poderá continuar se sinais negativos forem mais fortes
«Com efeito, os valores apurados no inquérito corrente apontam para que, em 2008, se tenha registado um crescimento nominal da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) empresarial de 0,7%, menos 10,3 pontos percentuais (p.p.) do que o resultado obtido no inquérito anterior», adianta o instituto.
E justifica: «Esta forte revisão em baixa reflectirá uma reavaliação das intenções de investimento à medida que os sinais negativos sobre a conjuntura se foram intensificando, sobretudo, com o agravamento da situação económica internacional no último terço do ano».
O INE sublinha ainda que o ligeiro aumento se deveu apenas às maiores empresas (a partir de 250 trabalhadores) que ainda registam elevados crescimentos do investimento. «As empresas mais pequenas apresentam já fortes diminuições do investimento».
RELACIONADOS
Serviços «outsourcing» estão a ganhar terreno com crise
Saiba as profissões com mais saída
Há 9 meses que clima económico cai consecutivamente
Japão evita falência de empresas
Recessão profunda é a maior ameaça de 2009
Basílio Horta diz que Portugal vai continuar a apostar em Angola
Protecção dos investidores é feita de maneira desigual na UE
Recessão profunda é a maior ameaça de 2009
Empresas não conseguem pagar quase 2.700 milhões à banca
Governo propõe baixa de IRC e isenção para alguns sectores