De acordo com o responsável, o ajuste da economia do país vizinho deverá continuar a ser intensa nos próximos meses, mas prevê que a retoma comece a partir do segundo semestre de 2009.
Durante a presentação das previsões económicas do Governo, no Conselho Económico e Social (CES), Zapatero reconheceu que o Executivo prevê um crescimento débil a curto prazo, apesar de ter sublinhado que não será uma travagem duradoura.
«Este é o cenário que razoavelmente podemos esperar hoje, que situa o princípio da recuperação de um crescimento mais vigoroso a partir do segundo semestre de 2009», disse.
Quanto ao emprego, advertiu que não se poderá absorver durante algum tempo todos os pedidos de trabalho feitos pelos trabalhadores, devido a um crescimento débil, com inflação alta que implica dificuldades para a economia espanhola.
Na mesma apresentação e no âmbito de um plano para fazer frente à crise, o primeiro-ministro espanhol anunciou o congelamento de salários dos altos executivos do Estado, além de uma redução do emprego público na ordem dos 30%.
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