«No início de Julho, com a descida do IVA, os preços vão ter de descer quase 1,5 cêntimos. Mas não acredito que as companhias mantenham essa descida. Logo a seguir voltam a aumentar os preços para compensar», disse.
Isto porque, para o responsável, «os preços não têm a ver com a cotação dos produtos», mas antes com «especulação». «É incrível como toda a gente, do Governo à Autoridade da Concorrência, entra naquela lógica de que o crude que está a entrar na refinaria de Sines é o que está a ser comprado a 140 dólares.
O petróleo usado na refinação hoje não foi comprado ontem, as compras são feitas com antecedência», reitera. Nesta lógica, diz, «os preços deviam baixar porque o petróleo está ao nível do início de Abril, e os combustíveis nessa altura estavam mais baratos».
A ANAREC lembra que «a venda de combustíveis já caiu 15% este ano e a receita do Estado com Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) mostra essa queda».
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