Esta nova taxa apontada pelo FMI está também abaixo do crescimento esperado para a Zona Euro, de 1,4%, o que coloca Portugal a divergir, pelo sétimo ano consecutivo, dos parceiros europeus.
Esta previsão diverge da que foi esta terça-feira avançada pelo governador do Banco de Portugal. Vítor Constâncio avançou num almoço promovido em Lisboa pela Câmara de Comércio Luso-Britânica, que Portugal deveria crescer este ano abaixo do esperado (2%) mas acima da Zona Euro (cuja taxa de expansão prevista era de 1,8%).
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Mais optimistas que o FMI para a economia portuguesa está ainda o Governo, cuja previsão é de um crescimento de 2,2% para este ano, bem como a Comissão Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que apontam para os 2%.
Já no que se refere ao ano que vem, o FMI acredita que a economia nacional acelere muito ligeiramente, para 1,4%, contrariando, aí sim, a tendência da Zona Euro, para onde se espera uma expansão económica de 1,2%.
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