«O Governo não pode ser insensível perante o empenho que foi colocado neste programa», disse esta terça-feira o secretário de Estado adjunto das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos, sem querer avançar que novas linhas pode vir a ter o projecto.
Presente numa iniciativa promovida pela TMN, que já distribuiu 80 mil computadores e conta, ao longo de todo o projecto, entregar 300 mil portáteis, Paulo Campos reconheceu que «o programa não tem qualquer tipo de problema de financiamento» e que novos desenvolvimentos ficarão conhecidos este ano.
O secretário de Estado lembrou também que o Governo tem no terreno um estudo para monitorizar o efeito deste programa, mas ainda é cedo para conclusões: «Vai permitir recolher feedback mas não por via estatística», explicou.
Recorde-se que o concurso, que envolve também a Vodafone e a Optimus, pretende garantir que todos os alunos que se matriculem nos próximos três anos no 10º ano, bem como professores e participantes dos cursos de «Novas Oportunidades» possam adquirir computadores com acesso à Internet de banda larga, a preços mais baixos do que os praticados no mercado.
No total, o projecto contempla a entrega de 600 mil portáteis.
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